Depois de tanto tempo passado,
Me pergunto o quanto ainda terei de esperar por meu momento de glória.
Sinto meu destino preso a decisões que não são minhas,
E isso me impede de ser independente.
Estou preso a uma bolha,
Onde minhas idéias dali raramente saem.
Não há combustível suficientes para elas,
Pois escuto mais palavras invejosas e depressivas,
Do que vejo sorrisos e palavras que me fortalecem.
Estou preso a uma sociedade hipócrita,
Sem identidade e força de expressão.
Não sei se devo me juntar aos servos dessa escravidão voluntária,
Ou se devo agir diferente e me libertar dessa corrente opressiva.
Talvez ao menos tentando ser livre,
Eu seja ouvido.
E meus pensamentos,
Sejam encorajados por alguns poucos concordantes.
E assim quem sabe,
Eu não tenha meu momento de glória.
Diário de um Ilusionista