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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Meu Momento de Glória

                                            Diário de um Ilusionista                      





Depois de tanto tempo passado,
Me pergunto o quanto ainda terei de esperar por meu momento de glória.
Sinto meu destino preso a decisões que não são minhas,
E isso me impede de ser independente.
Estou preso a uma bolha,
Onde minhas idéias dali raramente saem.
Não há combustível suficientes para elas,
Pois escuto mais palavras invejosas e depressivas,
Do que vejo sorrisos e palavras que me fortalecem.
Estou preso a uma sociedade hipócrita,
Sem identidade e força de expressão.
Não sei se devo me juntar aos servos dessa escravidão voluntária,
Ou se devo agir diferente e me libertar dessa corrente opressiva.
Talvez ao menos tentando ser livre,
Eu seja ouvido.
E meus pensamentos,
Sejam encorajados por alguns poucos concordantes.
E assim quem sabe,
Eu não tenha meu momento de glória.




                                            Diário de um Ilusionista                     

"Plaisir"

                                            Diário de um Ilusionista                     

 

Então nos transformemos num casal ardente.
Deixemos aquela monotonidade de bitoquinhas e olhares bobos,
E sejamos agora agitação e beijos que tiram o folego.
O suor de um,
É o arrepio de outro.
Minhas doces palavras,
Se tornam xingamemtos safados.
Nosso amor se torna agressivo,
Como a voracidade de tigres famintos.
Passamos a ter um sentimento com mais pegada,
Com mais envolvimento.
Então se envolva em meu pescoço,
E o lambuse de amor.
Deixe escorrer sua paixão por meu corpo,
Para sermos apenas um.
E façamos o que a sociedade denomina errado,
Mas nossos corpos desejam como o certo.
Seja parte de mim,
E goze de uma noite cansativa.
De suor e exaustão,
E um corpo tomado de prazer.


                                            Diário de um Ilusionista